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A cruz não prova apenas o amor generoso de Deus para com os pecadores, mas também a intensidade do nosso pecado e de nossa rebelião contra Ele.
A cruz calou o homem quanto à graça e o juízo. Pôs abaixo todas as ‘divisórias’, e deixou o mundo repleto de pecadores indefesos, tremendo, à beira do inferno. Todo esforço que puderem empreender por si mesmos será tão somente a negação da graça divina que se inclina para abençoá-los onde e como estiverem.
A cruz expõe a futilidade de nosso sentimento de superioridade moral e faz-nos recordar que somos pecadores incapazes de efetuar nossa reconciliação com Deus.
“Se você deslocar a fé desse centro (a cruz), você pôs o prego no caixão da Igreja. A Igreja é então sentenciada à morte, e é só questão de tempo até que venha a falecer. A Igreja só pode viver e respirar na cruz. Sem isso não há vida ou razão para existir. Ela é o poder de Deus para a salvação.”
Na cruz a santidade inexorável colidiu com o amor para a mútua satisfação de cada característica. O sangue se foi, mas a cicatriz permanece como lembrança de nosso pecado e de sua graça. Ninguém experimentará o favor eterno de Deus se desviar-se da cruz. Ela é o cerne de nossa mensagem e o coração de nosso poder para combater as trevas invasoras. A soberania demonstrada por Cristo na cruz é uma nova soberania. Destruiu para sempre a lei do mais forte. Humilhou a petulância do falso heroísmo. Envolveu com uma dignidade que não perece a integridade do sacrifício. Deixou claro para o coração puro que a prerrogativa da autoridade é servir de forma mais abrangente. O Rei divino adquiriu domínio eterno ao morrer.
Is 53:4-5 “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Jesus é capaz de salvar todos os que optarem por crer. Suas feridas foram à prova de seu amor. “Hoje o coração de Deus é uma ferida de amor aberta. Ele sente dor com o nosso distanciamento e se preocupa. Lamenta por não nos aproximarmos dele. Chora ao ver nossa obsessão por querer mais e mais. Entristece-se por termos esquecido-se dele. Anseia pela nossa presença junto a Ele.” Ele foi preso por mim, ferido por mim, rejeitado por mim e surgiu em novidade de vida por mim.
Na cruz chegamos ao fim de uma busca egoísta e rejeitamos pra sempre a noção de somos dignos de cooperar com Deus em nossa salvação.
Baseado no Livro: ‘Os Brados da Cruz’; Brennam Benning
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