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Eu era rejeitada... Eu estava desamparada
Em meio as minhas lutas e aflições, cedi às tentações
Foi o maior erro de minha vida...
Pega em flagrante, me deparei com a vergonha de meus atos
Quando me levaram para fora, uma dor agonizante partia meu ser
Cada pedaço, cada parte de mim era dilacerado pela culpa que me pesava...
Fui levada a um certo homem para ser julgada
Humilhada, sem razão alguma e envergonhada;
Uma pecadora afundada em seus delitos com seu fim perante os olhos...
Minha sentença era a morte.
Naqueles instantes pesei toda a minha vida na balança
E a morte não parecia tão assustadora se comparada com o que eu sentia;
E eu não via motivo para viver... não havia e eu não via razão alguma estar aqui...
Ouvi minha acusação ser pronunciada
Com um grande publico esperando o veredicto final
E muitos gritavam contra mim; como flechas me atingiam as palavras...
Silencio...
Algo estava errado... se eu estava contando certo já era para minha sentença ter começado a ser executada
Mas ao contrário disso; o silêncio pairava no ar... expectativa de uns, agonia de outros...
Impacientemente aguardavam...
Eu não ousava me mexer
Até ouvir o respirar de alguém tomando fôlego para falar
E apenas comprimi meus olhos e agucei meus ouvidos;
As ultimas palavras que eu ouviria estavam prestes a serem anunciadas...
‘Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra.’
Será que eu ouvi corretamente? O que?
Mais será verdade?
Devo já ter morrido...
O terrível e aparentemente eterno silêncio voltou ao ar...
Perguntas me inundaram como um tsunami
Quem teria proferido tais palavras?
O que significava aquela resposta?
Alguém havia desafiado um outro muito mais inteligente...
Alguém estava à meu favor... será mesmo?
Tum... Tum... Tum... era preciso prestar atenção
Os barulhos seriam da força com que meu coração batia ou era o cair das pedras ao chão?
Eram as pedras...
E logo depois uma voz se dirigiu a mim;
Eu a reconheci como a voz que disse as palavras que quebraram aquele silêncio;
Mas eu não sabia como agir
Será que era pra levantar a cabeça? Ficar em pé?
Mas eu estou tão envergonhada e suja...
Como poderia me levantar?
Ele dirigiu a palavra a mim perguntando sobre os meus acusadores
E ali, ainda no chão percebi que não havia mais ninguém a não ser eu e o homem que comigo falava.
Então com a voz embargada pelo choro disse murmurei ao vento que não havia mais ninguém...
E agora, era esperar pra ver qual surpresa ainda me aguardava
A maior surpresa de minha vida
A razão para eu viver e o motivo para eu existir
Foram ditas por Ele...
Na noite em que eu morri
Ele veio em meu favor
E eu vivi
‘Vai e não peques mais’
As palavras que assinaram meu decreto de vida
Que acabaram com minhas lágrimas e limparam minhas vestes
Eu, antes arruinada e carregada de culpa, vergonha e pecado
Fui transformada pelas palavras de um homem
Que veio a ser, realmente, meu Salvador
Era Jesus quem falava comigo
Foi Jesus que me salvou
Será sempre por Ele e para Ele
Ass: Redimida [Jo 8:1-11]
(A.N.)
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